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segunda-feira, 27 de abril de 2015

CULTURA - Grafiteiros expõem criações em mostra no Parque do Ibirapuera Evento reúne mais de 60 artistas e dá ao público a chance de conhecer um pouco melhor a arte do spray.

A arte do spray saiu das ruas e ganhou as paredes do Pavilhão das Culturas Brasileiras, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Mais de 60 artistas estão na 3ª Bienal Internacional do Graffitti.

No parque, o movimento e a vida vão se misturando às cores e aos traçados que se espalham. Quase não tem divisão entre fora e dentro, rua e prédio na 3ª Bienal do Graffiti.

As pinturas que colorem as grandes cidades aqui ganham também outras dimensões. Os bonecos já foram grafites, agora, em retalhos recheados, têm a tarefa de atrair doação de roupas para quem precisa. Essa vocação militante está na raiz do grafitti, que nasceu na Roma antiga onde se escrevia palavras de ordem em carvão nas paredes.

Pela janela do ônibus, balançando dentro do carro, na correria. É assim que a gente costuma ver o grafitti. Mas essa parada para observar melhor muda não só o ponto de vista, mas até a imagem que muita gente tem dessa arte de rua.

A mãe do Luís hoje gosta, mas admite que já teve preconceito.

“De que era coisa de vadiagem, sabe, uma maloqueragem a mais. Hoje não, hoje já vejo mais como arte. Você anda nas ruas de São Paulo por exemplo, tem coisas belas. E assim o colorido dá uma vida também, nas cidades”, conta Dailza França, cabeleireira.

Agora as pessoas se encantam em conhecer melhor esse parente mais popular da arte dos museus e das galerias. Uma arte que tem seus ídolos e referências como o americano Pose2 e sua pintura abstrata, o alemão Tasso, famoso pela ilusão 3D que cria. Há o estilo tão particular do japonês Gean. As máscaras que fazem os detalhes na pintura da paraense Drika. As pinceladas surrealistas do baiano "Da Lata", que desta vez trocou paredes por telas. Mas é o spray que une esses artistas das ruas, uma gente que deixa a vida menos cinza.

“Eu acho bem bonito, que é uma coisa agrada os olhos, que diferencia desses, é dessas coisas pretas digamos assim, pretas e brancas da cidade. Eu acho interessante”, comenta o estudante Luiz Felipe França.

E bem mais divertida.

FONTE: JN- G1
Third Image
 

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