Benefício é concedido à classe no período em que a pesca é proibida.
Prefeitura informou que valores serão pagos a partir de sexta-feira (9).
Os pescadores do Farol de São Tomé, em Campos dos Goytacazes, fizeram uma manifestação próximo ao heliporto na tarde desta segunda-feira (4). Eles reclamaram da falta de pagamento do seguro-defeso, concedido à classe durante o período em que a pesca é proibida. Os pescadores alegaram que estão há dois meses sem receber o seguro que garante a renda das famílias. Outra reclamação foi o corte do vale-alimentação porque o programa passa por recadastramento. De acordo com a Prefeitura, o pagamento já tem data para ser liberado.
O período do defeso começou no dia 1 de março e segue até o dia 31 de maio. Segundo a liderança do movimento, desde o começo do defeso, nada foi depositado para os pescadores. O valor do seguro é de um salário mínimo e do vale alimentação é de R$ 200.
A Prefeitura de Campos informou que irá liberar o pagamento a partir desta sexta-feira (9). São beneficiados com o defeso municipal famílias de trabalhadores da pesca, como marisqueiras, que ainda não regularizaram sua situação junto ao governo federal e, por isso, ainda não recebem do seguro-defeso, do ministério da pesca.
De acordo com o Secretário Municipal da Família e Assistência Social, Geraldo Venâncio, serão liberados os meses de março e abril. Por um mês o pagamento foi suspenso em função de um levantamento e cruzamento de dados, levando em consideração informações de que pessoas que, por diferentes motivos, perderam o direito, estariam recebendo o benefício.
Venâncio acrescentou que os profissionais que já recebem o benefício do Governo Federal, recebem do INSS ou, ainda, pessoas que trabalham em outra área (que não a pesca) com carteira assinada, entre outros, não têm direito ao defeso municipal. "O auxílio municipal é para famílias que entram em situação de risco social por não poderem pescar e ficarem sem renda nos meses de defeso", finaliza o secretário.
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