Os vídeos já dominam a internet há algum tempo. Em
2013, vídeos já respondiam por 62% do tráfego de dados em toda a rede. A
previsão é que este número suba para 78% nos próximos três anos. É uma
tendência sem volta, tanto nas conexões fixas como nas móveis –
principalmente em smartphones. Para se ter uma ideia do tamanho dessa
avalanche, 100 horas de vídeo são publicadas por minuto na internet e,
acredite, seis bilhões de horas de vídeos são assistidas por mês em todo
o mundo. Tudo isso vai muito além do Youtube – os vídeos estão por
todos os lados: Twitter, Facebook, Instagram, aqui, no Olhar Digital.

Mas, você sabia que todos os vídeos que chegam até nós
não são crus; ou melhor, não são exatamente os mesmos originais que
foram gravados?! Para serem transmitidos pela web, esses arquivos
precisam ser compactados da maneira mais eficiente possível. É aí que
entra a tecnologia dos CODECs... programas usados para fazer essa
compressão. A palavra Codec, aliás, vem da junção de duas outras: Coder –
ou codificador – e decoder – decodificador.
A codificação (ou compressão) de um vídeo é sempre
feita em etapas. O objetivo é um só: diminuiur o tamanho do arquivo,
preservando a qualidade.
A etapa seguinte aplica várias técnicas matemáticas de
análise de imagem para identificar o que pode ser extraído daquele
vídeo sem perda de qualidade.
A última etapa é a hora de enviar aquele vídeo
codificado com o menor número de “zeros e uns” possível. Com a
tecnologia mais atual de compressão é possível transformar até vídeos em
4K em arquivos bem menores. Sim, porque vídeos em 4K geram arquivos
gigantes!
A história dos codecs começou em 1996, quando duas
instituições se uniram para criar o MPEG2, na época amplamente adotado
em aparelhos de TV e em praticamente todos os players de DVD. Em 2003
essas entidades voltaram a se juntar para criar o popular H264...
Dez anos mais tarde, em 2013, surgiu o sucessor do
H264 – o HEVC (High Efficency Video Codec). Esta nova tecnologia de
compressão surgiu principalmente pelo crescimento da demanda de vídeo 4K
na internet. Hoje, praticamente todas as TVs mais novas e smartphones
já trabalham com o HEVC. Com o H264, a taxa de compressão do conteúdo 4K
não é muito boa – principalmente se pensarmos em transmissão online.
Em meio a toda essa evolução, surgiram outros padrões
para concorrer com o H264 e o HEVC. Dez anos atrás, o Google lançou o
VP8 e, recentemente, anunciou o VP9 como concorrente do HEVC. Mas a
eficiência do HEVC é 50% superior quando comparado ao H264 ou ao VP9. O
que realmente importa, é que para o usuário final, tudo isso é
praticamente invisível...e imperceptível.
E essa evolução vai continuar; se hoje a tecnologia de
compressão permite que mesmo com conexões nem tão rápidas possamos
acessar conteúdo em alta definição e, muito em breve, em 4K...o futuro
do vídeo vai requerer mais técnicas e maior compressão para vídeos
holográficos.
FONTE: Olhar Digital
FONTE: Olhar Digital















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