Produtores Rurais da Microbacia Hidrográfica Valão do Estreito aderem ao Programa Rio Rural Bird
Equipe Técnica da Emater-Rio de São Francisco de Itabapoana, com apoio da Associação de Moradores e Produtores Agrícolas de Macuco de São Francisco (AMPAMAC), estiveram reunidos ontem, quinta-feira (19), no Salão do Edmario, em Macuco, com agricultores que integram a Microbacia de Valão do Estreito. Na ocasião foi apresentado aos participantes o Programa Rio Rural Bird (Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável em Microbacias), que tem como finalidade desenvolver ações direcionadas à produção agrícola e proteção do meio ambiente. A reunião teve como objetivo a apresentação e adesão dos produtores e produtoras rurais da Microbacia de Valão do Estreito ao Programa Rio Rural/ BIRD.
A reunião contou com cerca de 80 agricultores que aderiam ao Programa e que agora, poderão ter acesso a diversos projetos de desenvolvimento (individual e/ou coletivo) em suas propriedades. Além da comunidade de Macuco, integram a Microbacia Valão do Estreito, as comunidades de Barro Branco, Fazendinha, Lagoa dos Paus, Morro Alegre, Flor de Maio, Santa Rita, São Francisco de Itabapoana e Estreito.
Programa Rio Rural/ BIRD.
Desenvolvido pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, o Rio Rural dispõe de recursos oriundos do Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (Bird) e abrange todo o Estado do Rio de Janeiro. O valor disponibilizado para investimento é na ordem de US$ 70 milhões em sete anos, ou seja, um milhão de dólares por ano.
Segundo, o Agente de Desenvolvimento Social da Emater-Rio, Marcelo Erbas, a verba a ser aplicada é liberada pelo governo do Estado, cabendo a cada produtor um investimento anual no valor máximo de R$ 7 mil, podendo ele trabalhar em mais de um projeto. Da apresentação do Rio Rural à comunidade até a execução dos projetos o prazo estimado é de, no mínimo, dois meses. Um comitê Gestor da Microbacia, (Cogem) formado por membros da comunidade, ficará, juntamente com o técnico executor da Emater e da Prefeitura, responsável por gerir o Rio Rural, identificando os produtores, aprovando cada projeto e fiscalizando os investimentos.
— A próxima etapa será a elaboração do (DRP) diagnostico participativo e Planejamento Estratégico da Microbacia (PEM) para, em seguida, executarmos ações direcionadas a cada produtor de acordo com suas necessidades, como adubação orgânica, construção de fossa séptica, recuperação de mata ciliar, plantio de espécie nativa, kit apicultura, kit galinha, entre outros — explica Aluízio Moreira, Supervisor Substituto do Escritório Local da Emater-Rio.
Metodologia do Rio Rural
A metodologia de Microbacias hidrográficas, adotada pelo Rio Rural, estimula a participação do produtor familiar e dos demais moradores de cada comunidade. Eles se reúnem em grupos de interesse, elegendo representantes para compor o Cogem, entidade à frente das ações de desenvolvimento rural sustentável nas comunidades.
Os membros do Cogem realizam, junto aos atores locais, um levantamento das principais demandas e potenciais da microbacia, por meio do Diagnóstico Rural Participativo (DRP). A partir deste primeiro documento é construído o Plano Executivo da Microbacia (PEM), que descreve as ações a serem realizadas. Este levantamento também pode orientar ações do poder público em cada localidade.
— Vale lembrar que o (COGEM) Comitê Gestor da Microbacia funciona como uma espécie de associação e tem, entre suas atribuições, levantar um diagnóstico das comunidades em diferentes segmentos e fazer um intercâmbio junto aos órgãos competentes para que possa ser suprida a demanda— destacou Fabiano Casamasso, Agente de Desenvolvimento Rural -Emater-São Francisco de Itabapoana.
Equipe da Emater-Rio
Aluízio Henriques Moreira - Supervisor Substituto do Escritório Local da Emater-Rio.
Marcelo da Silva Erbas- Agente de Desenvolvimento Social
Fabiano Casamasso – Agente de Desenvolvimento Rural
Walmir Macedo – Técnico do Rio Rural
















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