O número de casos de chikungunya no estado do Rio registrados nos quatro primeiros meses do ano já é mais do que o dobro notificado em todo o ano passado. E, pela primeira vez, a doença é mais prevalente do que a dengue.
De janeiro a abril de 2018, foram 8.963 notificações de chikungunya, enquanto em 2017, 4.305. Na cidade do Rio, já são 2.372 casos este ano, mais do que o dobro do registrado no mesmo período de 2017 e 31% mais que o total daquele ano (1.808). A região com maior número de notificações é a Zona Oeste, principalmente Campo Grande, onde mora a dona de casa Aline Roberto Silveira, de 42 anos. Ela conta que, em meados de abril, sua família e muitos vizinhos foram infectados pelo vírus chikungunya, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue.
— Na mesma semana, eu, meu marido, minha sogra e meu filho tivemos febre e dor nas articulações. O médico diagnosticou chikungunya. Com exceção do meu filho, nós ainda sentimos muitas dores e tomamos analgésicos com frequência — conta Aline, acrescentando que os casos seguem acontecendo na vizinhança.
A poucas quadras, a pensionista Gilce de Souza Gomes, de 60 anos, relata um cenário semelhante:
— Essa doença é horrível. Há cerca de dois meses, fui levada para a UPA gritando de dor. E ainda sinto muita dor nas articulações. Tomo remédios fortes para aliviar. Quatro netas, meu filho e vários vizinhos também tiveram. Fonte:Extra.
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