Depois de uma semana sem tomógrafo, o Hospital Ferreira Machado, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, recebeu nesta sexta-feira (3) um equipamento que atenderá provisoriamente os pacientes na maior emergência do interior do estado.
O tomógrafo móvel foi enviado pela Secretaria Estadual de Saúde e tem capacidade para realizar até 60 exames por dia. Os pacientes que precisaram de tomografia ao longo da semana eram transferidos para o Hospital Geral de Guarus (HGG), e retornavam após a avaliação.
Paciente idosa realiza exame no tomógrafo móvel estacionado no HFM — Foto: Reprodução/Inter TV Paciente idosa realiza exame no tomógrafo móvel estacionado no HFM — Foto: Reprodução/Inter TV
Paciente idosa realiza exame no tomógrafo móvel estacionado no HFM — Foto: Reprodução/Inter TV
Foi o caso da paciente Deonita, de 95 anos, que teve que passar pelo processo duas vezes porque fraturou o fêmur.
"Já era para ter quatro, cinco tomógrafos de uma vez, e não esperar quebrar para poder vir, né", Sueli Siqueira, filha da idosa.
Pacientes já tiveram que ficar nos corredores para aguardar transporte para realização de tomografia
É a terceira vez em 5 anos que o tomógrafo móvel do estado é usado pelo Hospital Ferreira Machado por conta de problemas no aparelho da unidade. Em julho de 2018, os pacientes fizeram uma fila de macas porque a ambulância responsável pelo transporte até o HGG também quebrou.
Segundo a Secretaria de Saúde de Campos, o problema no equipamento do HFM foi a queima de um tubo de imagem. A peça é importada e o prazo para o conserto é de mais uma semana.
Exames são realizados em tomógrafo móvel — Foto: Reprodução/ Inter TV Exames são realizados em tomógrafo móvel — Foto: Reprodução/ Inter TV
Exames são realizados em tomógrafo móvel — Foto: Reprodução/ Inter TV
Os casos de maior urgência terão prioridade de uso do tomógrafo móvel, como os que precisam do exame na cabeça, no tórax e no abdômen, segundo a Prefeitura. O coordenador de unidades móveis de imagens do RJ, Jorge Ataualpa, explica que a rotina não será alterada.
"É como se fosse o tomógrafo do hospital, só que aqui do lado de fora. O médico solicita o pedido do exame, eles trazem o pedido aqui, a gente faz a ficha e depois traz o paciente, que faz o exame", descreve Jorge.
















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