
A TV Câmara/Campos segue valorizando o passado da cidade na série de
documentários do projeto Memorial Câmara. Agora o campista, herói e
patrono da Aviação do Exército, Ricardo João Kirk, também será
eternizado em uma produção inédita que está sendo realizada pelo canal
do Legislativo campista. O lançamento está marcado para o próximo dia 20
de maio.Até então, Kirk não passava de um ilustre desconhecido de seus conterrâneos. Ele foi o primeiro aviador militar brasileiro e, também, primeiro aviador das Américas a morrer em operação de guerra (durante manobras na região do Contestado (divisa de Paraná com Santa Catarina). Além do documentário, a Mesa Diretora da Câmara irá homenageá-lo com um busto no pátio do Palácio Nilo Peçanha.
Uma equipe da emissora visitou Taubaté (SP), onde fica localizado o Comando de Aviação do Exército, também conhecido como Brigada Ricardo Kirk. E na cidade de General Carneiro (PR), onde o campista faleceu em combate há 100 anos e o Comando de Aviação do Exército ergueu um busto em sua homenagem. O presidente da Câmara, Edson Batista, lembra que esta é a quarta produção do projeto, que se prepara para homenagear também a heroína Benta Pereira.
- A TV Câmara vem produzindo vários documentários sobre vultos da história de Campos como Nilo Peçanha e José do Patrocínio, além da produção sobre os 80 anos do Palácio Nilo Peçanha. Agora, vamos também lembrar a luta Benta Pereira e a história de Ricardo Kirk - ressaltou Edson Batista.
Benta Pereira - A equipe da TV Câmara/Campos também se desdobra para levar ao público outro trabalho de resgate histórico. Benta Pereira será eternizada na produção que contou com gravações no Rio de Janeiro e em Niterói. O vídeo relata a história da campista que articulou o grupo responsável pelo Levante da Câmara, ocorrido em 21 de maio de 1748, quando um grupo de campistas invadiu a Câmara contra o domínio dos Assecas.
Na Biblioteca Nacional, foram fotografados os documentos da época que relatam a história do levante. Entre os depoimentos do documentário está o da professora emérita do curso de História da UFF em Niterói, Ismênia de Lima Martins. - Ela se destacou como uma mulher muito à frente do seu tempo, uma heroína que defendeu suas propriedades e sua família. Talvez tenha ocorrido um grande entusiasmo na hora de retratá-la, pois no levante ela tinha em torno de 73 anos - disse a professora.
Patrícia Penna, historiadora que defendeu uma tese sobre Benta Pereira em sua pós graduação em História Social, falou sobre a participação de toda a família da campista no levante.
- Os relatos históricos revelam que Benta foi o 'cérebro' do movimento enquanto Mariana Pereira, sua filha, foi a força e a coragem de bater de frente. Isso fica claro quando Mariana é a única mulher sentenciada no meio de vários homens julgados pelo ato - explicou.
O documentário sobre Benta Pereira será lançado no dia 29 de maio, considerada a data de fundação da Vila de São Salvador.
FONTE:O DIÁRIO
















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