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segunda-feira, 13 de maio de 2019

Pacientes com suspeita de chikungunya não conseguem atendimento no CRDI, em Campos, no RJ

Os pacientes com suspeita de chikungunya lotaram o Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI), em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, em busca de uma senha para atendimento nesta segunda-feira (13). Muitos foram embora sem conseguir.
De acordo com dados da Secretaria de Saúde, em 2019 foram registrados mais de 2 mil casos de chikungunya na cidade.

O CRDI atende pessoas com suspeita de zika, dengue, chikungunya e doenças imuno-infecciosas. Segundo os pacientes, foram distribuídas 250 senhas na parte da manhã e às 8h40 elas já tinham acabado.

"Cheguei aqui e acabaram as senhas, eu não aguento mais. Estou aguardando há 20 dias para saber se estou com chikungunya", diz Vera Lúcia Tavares.

As pessoas relatam que a procura por atendimento é grande, mas são poucos profissionais.

"Acho que poderia ter mais gente para atender as pessoas. Estou com dor no corpo, com a mão sem mexer, dor na vista e nas pernas", relata Maria Elizabete Gomes, de 65 anos.

Por meio de nota, a Prefeitura informou que a unidade conta com uma média de quatro a cinco médicos diariamente para atendimento à população.

Os pacientes disseram que esperam horas sem lugar para sentar.

"Eu acho uma humilhação ficar esperando, sentindo dor. Estou aqui desde às 4h com muita dor para ficar em pé", lamenta Lucinente Silva.

A Prefeitura disse ainda que, segundo o diretor do CRDI, Luís José, a unidade não deve ser o primeiro local de atendimento ao paciente. A Secretaria de Saúde orienta os moradores com sintomas da chikungunya a buscar a unidade de saúde mais próxima de casa.

De acordo com a Prefeitura, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realiza um trabalho permanente de controle e combate ao Aedes aegypti com visitas domiciliares.

As ações foram intensificadas nas últimas semanas com o trabalho dos agentes nas ruas e residências, além de manter a circulação de carros fumacê e bombas com jatos de inseticidas para controle do mosquito.

O funcionamento do CRDI acontece de segunda a sexta-feira, a partir das 8h, em um prédio anexo ao Hospital dos Plantadores de Cana (HPC), na Avenida José Alves de Azevedo.

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