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terça-feira, 11 de junho de 2019

Bebê de dois meses morre com suspeita de chikungunya em Campos

Um bebê de apenas dois meses morreu, na manhã desta segunda-feira (10), com suspeita de chikungunya, em Campos. De acordo com a Prefeitura, o Departamento de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), aguarda resultados de exames complementares para apresentação de diagnóstico do óbito da criança. 
Um dos exames apontou a presença de uma bactéria no sangue, contudo, a criança também apresentou resultado de sorologia positiva para chikungunya. O tipo da bactéria será confirmado nesta quarta-feira (12). A família seria de Goitacazes, na Baixada Campista.

Ainda de acordo com a Prefeitura, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) vem realizando ações de rotina, também na região da Baixada, para combate aos focos do mosquito Aedes aegypti. Ainda esta semana uma equipe do órgão foi encaminhada à região de moradia da família da criança para nova ação e, principalmente, orientação sobre os principais cuidados focos do mosquito nas residências.

De acordo com informações do CCZ, mais de 90% dos focos do mosquito, encontrada durante o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), estava dentro de residências habitadas e em quintais, por isso, é fundamental a participação da população reforçando as ações do poder público. Mutirões estão sendo realizados em diversos pontos da cidade, principalmente nos locais onde é maior o índice de infestação do mosquito Aedes aegypti - transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A assessoria de comunicação da Unimed informou que "o bebê estava internado na UTI, onde recebeu toda assistência médico hospitalar, lamentavelmente seu quadro evoluiu para o óbito, nessa segunda-feira (11). O caso suspeito de Chikungunya foi notificado pela unidade hospitalar à Secretaria de Saúde", finalizou.

Dados – A cidade de Campos apresenta o segundo maior índice de infestação do Aedes aegypti do estado do Rio de Janeiro, de acordo com dados informados pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Foi feito um levantamento em 104 bairros, até maio deste ano, resultando no índice médio de infestação de 4.4%, considerado de alto risco. Segundo os dados, só este ano, foram registrados 3.887 casos de chikungunya, 13 de dengue e nenhum de zika.

Já a Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Estado de Saúde (SES) informou que foram registrados, até o dia 4 deste mês, 41.888 casos de chikungunya, 20.622 de dengue e 1.005 de zika. No mesmo período de 2018, foram 24.670 casos de chikungunya, 10.676 de dengue e 1.753 de zika.

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