A exclusão dos estados e municípios da reforma da Previdência como resultado de uma luta política entre deputados federais versus governadores e deputados estaduais vai inviabilizar o saneamento das finanças da maioria.
A fila daqueles que já não estão pagando salários e aposentadorias vai crescer.
Basta verificar os dados sobre a evolução dos gastos com pessoal, aposentados e da receita líquida, como mostra estudo do Instituto Fiscal Independente (IFI).
A trajetória é insustentável. No caso do Rio de Janeiro, o déficit da Previdência já representa 30% da receita corrente líquida.
De acordo com estudo do IFI, a despesa com os aposentados e pensionistas cresce continuamente desde 2014, enquanto as despesas com os funcionários da ativa apresentam ligeiro declínio – indício de que os governadores, ao não conseguirem estancar o crescimento da despesas com os aposentados, seguraram aumento dos salários da ativa.
Isso mostra também que, sem reformar a Previdência, as finanças estaduais não se ajustam.
O estudo do IFI revela também a evolução dos gastos dos estados com pessoal ativo e inativo somavam cerca de R$ 250 bilhões em 2006 e chegaram a cerca de R$ 400 bilhões em 2017.
















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